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domingo, 4 de outubro de 2015

A canção da madugada

Aviso: Esse capítulo vai ser beeem curto, e o próximo provavelmente também vai ser, mas eu vou tentar escrever capítulos maiores.

Não a desfie.

 A manhã chegou com uma rapidez impressionante, Ashura, mesmo com o frio, umidade e com a incômoda sensação de um olhar quente sobre ela, conseguira ter uma noite de sono quase tranquila, embora tenha sido acordada bruscamente com algo que pareceu uma patada.

_Vamos! Acorde! Se eu tiver que chama-la mais uma vez, juro que te mato!

Ashura sentiu seu mundo desabando quando percebeu que tudo aquilo não era um pesadelo, era real, uma realidade cruel. Ela levantou, tentou abrir os olhos, mas essa tarefa que lhe parecia a coisa mais simples do mundo, se tornou uma árdua batalha por conta da exposição a uma situação nova e estressante.

As duas leoas permaneceram em silêncio pelos minutos seguintes, não eram as únicas no calabouço, mas pareciam ser, nenhuma alma viva se atreveu a quebrar aquela quietude sinistra.

Depois de quase eternos cinco minutos, a porta de madeira muito velha que se encontrava no fim do imenso corredor se abriu com um longo ranger, dezenas de olhares curiosos voltaram sua atenção para a porta, que dava entrada para uma espécie de arena. O vento abafado do exterior invadiu os corredores, causado arrepios ao longo da espinha de Ashura.

Uma velha leoa adentrou a prisão, seu pelo era opaco, sua pele marcada com cicatrizes profundas, algumas recentes, e um de seus olhos era fechado, encoberto por uma enorme cicatriz, que lhe tomava conta do lado direito do rosto.

_Olá gatinhos, como passaram a noite?-A leoa percorreu o corredor, examinando com os olhos cada uma das celas, Ashura permaneceu imóvel, amedrontada pelo brilho sádico do único olho bom da velha leoa, um brilho estranhamente familiar.

Ela parou, olhos fundo nos olhos de Ashura, mas desviou o olhar imediatamente, como se absorvesse o pavor de Ashura.

A leoa abriu as celas, uma por uma, com desinteresse, seu olhar era gélido e indiferente, e sua forma de andar impunha certa veemência.

_Ela se chama Kito... - Mesi disse, quase lendo os pensamentos de Ashura- Está aqui há anos,
ninguém sabe de onde veio, nem nada sobre ela, a não ser seu nome, faça o que fizer, não a desafie.
 

Continua...

9 comentários:

  1. Scr, Kito parece ser aquelas generais sinistras! D:
    Ain, eu te entendo perfeitamente Ashura, sei como é acordar sem vontade própria u.u </3

    ~Aguardando

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    1. Acredite, ela é tão ruim quanto parece... u.u
      É triste... ;-;

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  2. Eba, outro capítulo!
    Mesmo pequeno adorei, acho que Kito ainda vai armar confusão!
    Esperando o próximo!

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    1. ^^
      Hehe, não tanto quanto parece, mas um pouco sim... '3'

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  3. Adorei este cap!
    a Kito parece tenebrosa mesmo.
    Espero o próximo capítulo ;)

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  4. Kito = Zira + Malévoa + A vizinha dumaw.

    É a vida, senhoras e senhores.

    Amei o cap <3 Continua! *u*

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  5. Pobre Ashura, além de ser acordada, está numa prisão :B
    Hey! Essa Kito é a leoa velha do prólogo? :V

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  6. Sempre quando vejo um personagem desconhecido assim ele facilmente acaba se tornando meu mais admirado heheh
    Agora, please, me explique como é o universo dessa história??

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